A 38ª e última rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, realizada no domingo (23), não apenas confirmou os clubes que sobem para a elite em 2026, mas também determinou o quarto rebaixado à Série C. O Coritiba conquistou o título, e outros três times garantirão participação na Série A, enquanto quatro equipes terão de lutar na terceira divisão no próximo ano.
A escalada para a Série A
-
Coritiba: campeão da Série B, com 68 pontos, volta à Série A após dois anos na segunda divisão e se firma como maior vencedor da competição, agora com três títulos da Série B.
-
Athletico: vice-campeão, com 65 pontos, retorna à elite nacional apenas um ano depois do rebaixamento.
-
Chapecoense: conquista o acesso com 62 pontos; volta à primeira divisão depois da última participação em 2022.
-
Remo: também com 62 pontos; terá retorno à Série A em 2026, algo que não ocorre desde 1994.
Essa combinação gera grande expectativa: Coritiba e Athletico são clubes tradicionais, enquanto Chapecoense e Remo trazem histórias de superação e reencontro com a elite, prometendo uma Série A 2026 bastante competitiva.
Queda à Série C: os rebaixados
Quatro equipes da Série B em 2025 não conseguiram evitar o descenso para a terceira divisão:
-
Paysandu — time com campanha mais fraca, já condenado ao rebaixamento. ge+1
-
Amazonas — confirmou a queda também antes da rodada final. ge+1
-
Volta Redonda — também entre os rebaixados, segundo os sites de apuração de risco. ge
-
Ferroviária-SP — foi a incerteza da reta final, mas acabou na zona de descenso. ge
Consequências para 2026
Para os que sobem:
-
O Coritiba retoma sua trajetória de elite nacional, com a possibilidade de fortalecer elenco e estrutura para voltar a disputar títulos importantes.
-
Athletico, Chapecoense e Remo terão como desafio manter a competitividade na Série A, onde os custos são maiores e o nível técnico, mais exigente.
-
A volta desses times à elite também pode atrair maior atenção da mídia, investidores e patrocinadores, o que beneficia suas finanças e visibilidade.
Para os rebaixados:
-
Paysandu, Amazonas, Volta Redonda e Ferroviária terão que reconstruir em um cenário mais difícil tecnicamente e financeiramente, pois a Série C costuma ter menos receita de televisão e patrocínio.
-
Esses clubes precisam planejar bem para retomar o acesso o quanto antes, evitando uma estagnação na terceira divisão.
-
Também existe o risco estratégico: se não se organizarem, podem sofrer consequências maiores, como a perda de jogadores, desinvestimento e queda no interesse do torcedor.
Análise final
A temporada 2025 da Série B teve um desfecho dramático: enquanto a parte de cima da tabela celebra retornos históricos e triunfos conquistados com mérito, a parte de baixo lamenta oportunidades perdidas e terá que reerguer-se na Série C. O equilíbrio entre ascensão e queda mostra a força e a competitividade do futebol brasileiro nas divisões de confiança.


